Osmar de Oliveira e as histórias que viveu em Copas.

"Trabalhar como médico e jornalista em uma Copa do Mundo foi algo que nunca irei esquecer"

Doutor Osmar de Oliveira tem história no futebol. Além de médico, cobre eventos esportivos há mais de 30 anos. Neste bate-papo super descontraído, ele falou sobre as expectativas da Copa de 2010, apontou seus favoritos e o mais bacana: contou histórias surpreendentes dos mundiais em que participou. Confira:

Dr. Osmar, qual é a emoção de estar trabalhando em mais uma Copa do Mundo?

Bom, a emoção é muito grande. Comecei em 1978, na Copa da Argentina, trabalhando em televisão. Fiz praticamente todos os mundiais desde então e em apenas duas oportunidades eu não estive presente no local. Então pra mim isso é um orgulho, pois quando você abraça uma profissão e as pessoas te reconhecem, você acaba sendo convocado para o trabalho. Além do ponto de vista pessoal que é acompanhar diretamente uma Copa, pensar sobre Copa... isso é muito legal. Estou num momento feliz.

E dentre os mundiais que o senhor cobriu, qual considera o mais emocionante?

Eu tive um que me emocionou bastante, em 90. Apesar da seleção ter sido um fracasso, eu trabalhei naquele mundial na mesma proporção como jornalista e médico. Fui a pessoa que acolheu, que acalmou e que medicou o João Saldanha, um dos maiores jornalistas esportivos que o Brasil já teve e que infelizmente acabou morrendo nas minhas mão lá na Itália.

O senhor destaca algum fato inusitado que aconteceu em Copas?

Sim. Aconteceu também com o João Saldanha. Naquela época nós trabalhávamos em outra emissora, muito desorganizada por sinal. O João já andava em cadeira de rodas e fomos fazer um jogo da Alemanha. Nós não estávamos no estádio naquela ocasião, fazíamos a partida numa cabine bem pequena e a cadeira de rodas dele não cabia no local. O jogo estava marcado para às 16h, a abertura era 10 minutos antes e lá estava eu, escrevendo minhas coisas. De repente eu escuto a vinheta no ar e tive que entrar com uma imagem frisada do estádio de Bari. Aí comecei a falar da seleção da Alemanha, do adversário e teve uma hora que não tinha mais o que dizer. Então o João bateu nas minhas costas e pediu a palavra. Ele começou a falar sobre aquela arena, que tinha uma armação que pareciam uns trilhos... Deu literalmente uma aula sobre a Segunda Guerra. Falou uns 10 minutos. No break eu fui agradecê-lo e ele me disse: "você não precisa agradecer nada, foi tudo mentira".

E pra fechar, além do Brasil, quais são os favoritos pra essa Copa?

Olha, eu vou apostar numa meia e numa grande zebra. A meia? Espanha. A grande? Holanda.

E o craque do mundial?

Se o Kaká puder jogar, é ele. Se não, será o Luis Fabiano.

FONTE:
Site oficial da Band

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2 Comentário(s) em "Osmar de Oliveira e as histórias que viveu em Copas."

  1. Unknown escreveu:

    eu sou sergio de perus. dr.osmar eu sou corintiano.eu vejo todos os dias o jogo aberto,tem uma historia que a prefeitura vai ira tirar do timaõ arena fielzaõ quando estiver pronto.manda bejo á renta fan,abraço ao craque neto,e p/o senhor!!

    Unknown escreveu:

    O senhor acha que o patrocinador pessoal de Ronaldinho Gaucho (NIKE) que e o mesmo fornecedor de material esportivo do corinthians, pode influenciar na decisão? Ele buscando uma vaga na seleção, o timão não lhe daria maior visibilidade junto ao Mano?

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